Esperei tanto tempo pra que Fazendo Meu Filme se tornasse um filme de fato, e fiquei em êxtase assim que vi que seria real!
O filme é baseado no primeiro livro de uma série chamada Fazendo Meu Filme, escrita pela Paula Pimenta, autora brasileira.
Após tanto tempo de espera, e muitas resenhas dos livros serem publicadas por aqui, eu não poderia deixar de vir falar sobre a adaptação para as telinhas, e espero que os fãs não me odeiem após esse post!
Título: Fazendo Meu Filme – O Filme
Gênero: Romance
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Duração: 95min
Onde assistir: Amazon Prime Video
Fani é uma adolescente estudiosa que adora as amigas, vive apaixonada e é louca por cinema. Durante o ano letivo, sua mãe insiste que ela participe de uma seleção para fazer intercâmbio no exterior. E quando Fani passa em primeiro lugar, tem de lidar com sentimentos e conflitos internos ao se descobrir apaixonada por alguém inesperado. Baseado no best-seller de Paula Pimenta.
Minhas impressões sobre Fazendo Meu Filme – O Filme
Antes de mais nada, acho importante deixar claro que assisti o filme como fã da série, e é assim que formei minhas opiniões e críticas. Sou completamente apaixonada pela história da Fani (e da Priscila também, não atoa estou relendo todos os livros).
Começando pela escolha de atores: é óbvio que nenhum deles se parece com a imagem que eu tinha formada dos personagens na minha cabeça 😂. O Léo e a Natália são os mais parecidos, e já aproveito para dizer que amei a atuação de ambos, inclusive da atriz que interpreta a Gabi.
A escolha que mais me deixou brava, foi a da Priscila. Quem já leu Minha Vida Fora de Série sabe que a Pri tem um cabelo avermelhado, mas que odeia ser chamada de ruiva porque, de fato, ela não é. E a atriz escolhida para representar a Priscila é uma menina com o cabelo tingido, extremamente vermelho. Poxa! Era só escalar outra pessoa, ou mudar o tom da tinta.
Sobre como a história foi contada: odiei. Não consegui pensar em um jeito mais tranquilo para descrever o que senti ao assistir.
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A personagem principal conversa com o público o tempo todo (fazendo a famosa quebra da quarta parede), o que é bacana, porém nesse caso foi demais — e tudo em excesso é ruim. A todo momento ela conversava com o público e, muitas vezes, isso quebrava o clima da cena, além de ser estranho a personagem conversando com a tela enquanto os outros em volta estão vivendo normalmente.
Houveram algumas alterações no enredo — o que é normal em uma adaptação — porém, essas mudanças infantilizaram demais a história. Se a personagem principal está vivendo o segundo ano do ensino médio e o foco de tudo é o seu relacionamento, obviamente o público alvo são adolescentes, e não crianças.
O fato de muitas coisas terem sido infantilizadas me decepcionou muito, e acho que colaborou para que o filme ficasse chato.
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O filme tem uma duração curtíssima para os dias atuais (aproximadamente, 1h30min), e os acontecimentos sucederam muito rapidamente, inclusive era difícil saber como o tempo estava passando. Isso acabou tirando a magia do enredo.
Fora as críticas, reitero que sou fã da história da Fani, então é claro que chorei no final do filme e sofri sempre que as coisas davam errado (mesmo já sabendo o que iria acontecer).
O final do filme deixa uma abertura para uma possível continuação, e se acontecer, espero que tenhamos uma obra melhor do que essa.
Em geral, não curti o filme, mas tenho um carinho imenso pela história (portanto, sigo com meus livros!). Como a Fani gosta de classificar os filmes que ela assiste em estrelinhas, farei o mesmo: 2 estrelinhas para Fazendo Meu Filme.
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