É necessário cortar as linhas que te prendem. Não sempre, às vezes uma hora, às vezes nunca.
Existem linhas que te prendem em coisas boas, que você não quer soltar nunca. Existem linhas que te prendem em coisas ruins, que você tem muita vontade de cortar, mas por algum motivo, ainda não o fez. Existem linhas que são metades floridas, brilhantes, bonitas, e metade podres, feias. São essas linhas as mais longas, que contam mais histórias e que nos colocam na situação de decisão: cortá-las ou não? Tentar cultivar as flores bonitas, para que elas se expandam, ou deixá-las apodrecer?
Precisamos procurar a resposta. Tentar encontrar o que é melhor para nós.
O melhor para mim é deixar ir. Preciso andar. Ir por aí a procurar. O melhor para mim é rir. Pra não chorar.
Quantas linhas a sua vida tem? A quantas delas você está preso? De quantas você pode escolher se soltar? Ande. Procure. Ria.
Chorar de vez em quando também faz bem.
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