Fazendo meu filme 1: a estreia de Fani é um livro encantador, daqueles que lemos compulsivamente e, quando terminamos, sentimos saudade. Não há como não se envolver com Fani, suas descobertas e seus anseios, típicos da adolescência. Uma história bem-humorada e divertida que conquista o leitor a cada página.
Seja a relação com a família, consigo mesma e com o mundo; seja a convivência com as amigas, na escola e nas festas; seja a relação com seu melhor amigo e confidente. Tudo muda na vida de Estefânia quando surge a oportunidade de fazer um intercâmbio e morar um ano em outro país. As reveladoras conversas por telefone ou pela internet e os constantes bilhetinhos durante a aula passam a ter outro assunto: a viagem que se aproxima.
É disto que trata este livro: o fascinante universo de uma menina cheia de expectativas, que vive a dúvida entre continuar sua rotina, com seus amigos, familiares, estudos e seu inesperado novo amor, ou se aventurar em outro país e mergulhar num mundo cheio de novas possibilidades.
As melhores cenas da vida de Fani podem ainda estar por vir…
Minhas Impressões
Ler esse livro só confirmou algo que eu já sabia, mas me negava a aceitar: eu amo romances adolescentes (estou oficializando isso agora)!
Nessa obra, conhecemos mais a Fani, que já apareceu em MVFS. Agora vamos saber mais sobre sua vida, seu jeito, o que gosta de fazer, e muito mais.
Como antes desse livro eu havia lido MVFS, é impossível não comparar algumas coisas, e eu cheguei a conclusão de que gosto muito mais da Fani do que da Priscila (personagem principal da outra série). Acho que é porque a Fani é um pouco mais pé no chão (não tanto, afinal ela é uma criança de 14 anos, se eu não me engano), e é muito engraçada. Diversas vezes dei risada da forma como em que ela narra os fatos. Fiquei surpresa ao ler a primeira resenha que fiz desse livro, em 2017, pois eu não gostava da Fani, achava que ela era “sonhadora e acaba sendo meio bobona às vezes”. Onde eu estava com a cabeça?
Parando pra pensar, falei na resenha de MVFS que eu achava alguns assuntos muito “pra frente” para crianças lidarem com eles, sabe? E senti que nesse livro não tem isso…até tem, mas a Fani respeita o tempo dela e a fase da vida em que ela está, diferente da Priscila, que é mais apressada mesmo, hehehe. Deve ser por isso que eu gostava mais da Priscila, afinal eu tinha 17 anos, e a minha percepção sobre vários assuntos era bem diferente.
A leitura é super leve e os capítulos do livro são curtos, coisa que eu amo, pois acabo tendo a impressão de que estou lendo mais coisas em menos tempo.
Apesar de a sinopse dizer que a trama gira em torno da viagem da Fani, eu discordo completamente. Tudo gira em torno da relação dela com o Leo (seu melhor amigo), e a viagem acaba sendo um adendo que pesa no enredo e, claro, modifica alguns fatos da história, mas acredito que a viagem em si tenha foco maior no livro 2, onde ela viaja de fato.
É muito legal acompanhar os acontecimentos da vida da Fani e poder vivenciar junto com ela experiências como o primeiro beijo, o frio que ela sente na barriga ao ver o menino que ela gosta, a decepção ao descobrir que estavam brincando com ela, e muitas outras vivências e sensações que são muito bem descritas!
A história é bem a cara da Paula Pimenta: quando parece que tudo vai dar certo, dá errado! Mas no final (bem no finalzinho mesmo), a gente consegue ficar com o coração quentinho pelo desenrolar da trama.
Claro que vários filmes são citados no livro, mas também vemos muitas músicas que servem de trilha sonora para os acontecimentos, assim como em MVFS. A lista completas de música você vê aqui:
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